Com apoio do Fórum + Negócios e Centro de Apoio aos Sindicatos, da Findes, o Centrorochas e Sindirochas realizaram na segunda-feira, 27 de abril, o seminário virtual “Energia Elétrica – como reduzir custos? Demanda contratada e contratos de mercado livre: análises e alternativas”.
Durante o evento, que reuniu cerca de 80 participantes na sala virtual, foram debatidas as práticas para redução do custo e avaliação dos reflexos da pandemia do coronavírus nos contratos de comercialização no mercado livre de energia e a demanda contratada junto às distribuidoras.
Na abertura, o presidente do Centrorochas, Frederico Robison, destacou a importância do tema. “O setor de energia nos preocupa muito neste momento, pois temos a maioria das empresas sob demanda contratada e mercado livre, regidos a base de contratos, sendo necessária atenção e correta condução na gestão deles para se evitar problemas imediatos e futuros”, alertou.
A exposição dos painelistas seguiu com mediação do gerente do Programa Fórum + Negócios, Durval Freitas. O membro do Conselho Temático de Infraestrutura da Findes – COINFRA, Carlos Sena, fez uma apresentação geral sobre o assunto destacando a complexidade e importância do setor elétrico no setor industrial. “As oportunidades indicam que é preciso fazer uma maior gestão para lidar com este momento especial. Não cabe ao empresário agir de forma impensada. Ele precisa extrair o que há de melhor da crise, buscando excelência na gestão dos custos”, orientou.
A assessora executiva de energia da Fiemg, Tânia Mara Santos, apresentou as ações que a federação das indústrias mineira tem tomado para reduzir os custos das indústrias com energia. “O caminho da negociação é a melhor solução. Estamos aguardando resolução da Aneel sobre a demanda contratada, que deve sair nos próximos dias”, afirmou. Waldemiro Marconsin Junior, sócio proprietário da Elétrica Marconsin, abordou as questões operacionais, técnicas e comerciais sobre o tema. “O melhor caminho é o da negociação e avaliação das diversas alternativas comerciais”.
Na abordagem jurídica, a advogada Amanda Alves Carvalho, do escritório David & Athayde Advogados, destacou alguns pontos apresentados pela consulta realizada pelo Sindirochas e Centrorochas, entre seus associados, sobre as demandas contratadas e contratos no mercado livre de energia elétrica no setor produtivo. “A pesquisa aponta ainda que, nos próximos três meses, 64% das empresas preveem queda no consumo mensal de energia entre 25% e 75%”, destacou e alertou que o primeiro caminho a ser seguido pelas indústrias deve sempre ser o da negociação extra-judicional, devido aos altos valores dos processos e demora no prazo de conclusão.
Após apresentação dos painelistas, o executivo do Sindirochas e Centrorochas, Celmo de Freitas, mediou o momento de bate-papo entre os participantes e os convidados, tendo ao final externado a compreensão quanto a importância da ponderação e busca da negociação, mas estando-se frente ao cenário em que nos encontramos, todos os remédios devem ser avaliados, há que se pensar no fluxo de caixa das empresas do setor também, motivo pelo qual as entidades avaliam alternativas a serem adotadas.
Os interessados em conferir a íntegra da consulta realizada pelas entidades do setor de rochas podem clicar aqui.
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