
No dia 07 de novembro, o presidente do Centrorochas, Frederico Robison, e a superintendente, Alessandra Bertolani, fizeram uma visita técnica ao Porto de Pecém, instalado no Ceará. A visita à Zona de Processamento de Exportações (ZPE) serviu para eles conhecerem os processos e inovações do espaço, que já opera na exportação de vários produtos, entre eles, rochas ornamentais, para a ZPE Aracruz que deve ser implantada no início do ano, no Espírito Santo. O Estado capixaba é líder principal no país como o maior estado exportador respondendo por cerca de 80% do total de faturamento do país.
Segundo o diretor administrativo da ZPE de Aracruz, Celso Kholer, o processo para início das atividades do porto está bem avançado. “Conseguimos renovar todos os prazos em Brasília e, em seis meses, deve ser seja implantado em Aracruz o primeiro projeto âncora”, explica. Todos os segmentos interessados em operar no espaço, são considerados âncoras e já estão com as cartas de intensão vinculadas. “O próximo passo é cada âncora apresentar seu projeto para avaliação da Secretaria Nacional das ZPE’s”, detalha. O órgão fica em Brasília e é ligado ao Ministério da Economia.
“Aracruz está dando importantes passos para dinamizar as atividades no município. As ZPEs são criadas a partir da proposta de estados e municípios, e consolidada por decreto, após cumprir uma série de requisitos, como disponibilidade de área, comprovação de disponibilidade financeira para a cobertura dos custos exigidos, projeto industrial elaborado em conformidade com a legislação, estudo de viabilidade econômica, localização adequada com acesso a portos e aeroportos internacionais, dentre outros quesitos”, comenta o secretário de Desenvolvimento, Marcos Kneip.
O presidente do Sindirochas, Tales Machado, destaque que o Espírito Santo tem as exportações em seu DNA. “Além de ser referência no café e outros produtos, o Estado é o maior exportador brasileiro de rochas ornamentais, mas, em termos logísticos, não é competitivo como outros estados. O início das atividades da ZPE de Aracruz pode ser boa ferramenta para ampliar essa vocação exportadora capixaba. As empresas que se instalam em uma ZPE têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo específico. Esses incentivos proporcionam condições mais equilibradas para concorrer no mercado internacional”, detalha.
O presidente do Centrorochas, Frederico Robison, afirma que está ansioso para o início das atividades da ZPE capixaba. “O Espírito Santo tem muitos gargalos que precisam ser superados. Com a inauguração deste porto, o setor de rochas vai contar com três opções no Estado para escoamento de suas produções. O diferencial de Aracruz é que as empresas que estiverem lá terão vários benefícios à disposição. Isso gera valor agregado ao produto e equilibra as relações comerciais”, finaliza.
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