
A ampliação no horário das manobras com navios de contêiner será positiva tanto para o setor de rochas ornamentais como para os outros segmentos. Tema foi debatido com o comandante da Capitania dos Porto do Espírito Santo/ Marinha do Brasil, nesta quarta-feira, 04.
O presidente do Centrorochas, Frederico Robison, e o 1º vice-presidente do Sindiex, Agnaldo de Assis Martins Junior, se reuniram nesta quarta-feira, 04 de novembro com o comandante de Mar e Guerra da Capitania dos Portos do Espírito Santo/Marinha do Brasil, Washigton Luiz Paula Santos, em busca de apoio para a liberação de manobras noturnas com navios de contêiner no canal de acesso do Porto de Vitória. Com a solução deste entrave, as entidades esperam que sejam permitidas operações de navios de carga durante 24 horas; hoje, há restrições para entrada no canal de Vitória a noite. A ampliação no horário das manobras irá aumentar as rotas de cabotagem e longo curso para o Estado, trazendo redução de transit time de mercadorias e menor custo dos fretes para os importadores e exportadores, gerando maior competitividade para que as empresas operem mais cargas pelo Espírito Santo.
O encontro contou ainda com a participação do Coordenador do Comitê de Logística do Sindiex, Breno Sasso e do representante da equipe técnica do Deputado Federal Josias da Vitória, Dionísio Balarine.
O complexo portuário do Espírito Santo é de suma importância para a economia capixaba e conta com diferenciais importantes, como a localização privilegiada, próximo a grandes centros urbanos e industriais, cadeia de excelência especializada em serviços de suporte ao comércio exterior, infraestrutura de armazenagem, com três portos secos que juntos totalizam mais 1,5 milhão de metros quadrados, sendo parte alfandegada e com investimentos elevados em tecnologia de ponta para movimentação, armazenagem e entrepostagem de produtos diversos.
O Estado capixaba é líder brasileiro na exportação de rochas ornamentais, detendo o maior parque de beneficiamento e o maior pólo produtor de bens de capital para o setor. Em 2019, o Espírito Santo respondeu por cerca de 82% do faturamento e 76% do volume físico das exportações rochas do país.
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