
Expectativa positiva foi apontada por 80% das indústrias com atuação no mercado interno e 67% com atuação no mercado externo em consulta recente realizada pelo Centrorochas e Sindirochas.
Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) e o Sindirochas (Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais, Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo) têm realizado consultas mensais as empresas do setor com o intuito de traçar um panorama dos reflexos causados pela crise sanitária mundial. No último levantamento, realizado entre os dias 03 e 07, a maioria das empresas apontou expectativa positiva no desempenho do setor em agosto. Expectativa de crescimento foi apontada por 80% das empresas com atuação no mercado interno e 67% daquelas com foco no mercado externo.
Participaram da pesquisa empresas ligadas ao beneficiamento, extração, marmoraria e outras atividades. Sobre julho, nenhuma das indústrias informou que a realidade foi pior do que as expectativas no início do referido mês. Para 64%, a realidade foi melhor do que o esperado, e 36% apontou que o resultado do mês estava dentro do previsto anteriormente.
A coleta de informações aconteceu via formulário eletrônico divulgado nos grupos de WhatsApp das entidades. Foram recebidas 50 respostas válidas, tendo entre as participantes, considerado o número de funcionários, 80% de empresas de pequeno e médio porte, 18% micro empresas e 2% de grande porte. Entre as indústrias com atuação no mercado interno e externo, 35% indicaram que não houve impacto em suas áreas de atuação.
Entre as empresas exportadoras, 54% indicaram que estão enfrentando dificuldades para embarcar seus produtos. A falta de contêineres foi apontada por 28%, e outros 23% indicaram a falta de espaço em navios.
Demissões
Entre as empresas que participaram da consulta, 88% acreditam que não haverá demissões em decorrência da pandemia do Covid-19. A confiança dos empresários vem aumentando ao longo dos meses. Em julho, 21% acreditavam que demissões ainda deveriam ocorrer, em junho este dado era ainda maior, 41%. Para agosto, apenas 12% das empresas apontaram possibilidade de haver demissões em razão da crise sanitária.
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