O Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas) teve uma participação estratégica durante a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram), consolidando seu papel como representante do setor de rochas naturais brasileiro.
Considerado um dos eventos mais relevantes de mineração da América Latina e realizada pelo IBRAM, a Exposibram contou com participação das principais entidades relacionadas ao setor mineral entre os dias 09 e 12 de setembro.
No dia 09 de setembro, o superintendente da associação, Giovanni Francischetto, participou do Fórum das Entidades Nacionais de Mineração, onde o tema central foi a necessidade de fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM) e a reinclusão da mineração no Projeto de Lei de Licenciamento Ambiental, em tramitação no Congresso Nacional.
O fórum destacou também a importância de uma mineração sustentável, com foco na redução das emissões de carbono, um desafio crucial para o futuro do setor. O assunto foi, inclusive, tema central de painel realizado no dia 10 de setembro, que contou com a participação do Centrorochas e do Sindirochas.
Desafios ambientais em pauta no painel sobre Gases de Efeito Estufa
Em parceria com o Sindirochas, o Centrorochas complementou a sua atuação no evento, ao participar do Painel “Inventário de Gases de Efeito Estufa IBRAM – Resultados do Setor”, realizado no dia 10 de setembro. Representadas pelo assessor jurídico para questões ambientais, Victor Athayde, as entidades apresentaram os resultados do inventário da emissão de gases efeito estufa setorial.
“Assim como nos outros setores, a base de análise do nosso levantamento foi muito pequena, mas precisamos mudar esse cenário. Voltamos para casa com o dever assumido de suprir essa carência de dados. Algo que o setor pretende atender com o recém-lançado projeto EPD”, detalhou o advogado referindo-se ao acordo firmado entre Centrorochas e o IFES para a elaboração do EPD (Environmental Product Declaration) setorial, que vai dimensionar a pegada de carbono do setor nos próximos dois anos e conseguir dimensionar o impacto ambiental do segmento que, em se tratando de um insumo para revestimento, é muito menos impactante que produtos concorrentes.
A participação no painel também destacou ações já implementadas para a sustentabilidade do setor de rochas naturais brasileiro, como o reaproveitamento de 95% da água no processo produtivo e a transformação de resíduos em subprodutos, com destaque para o projeto FiBRO, que contribui para a economia circular ao fornecer insumos para as indústrias cerâmicas e cimentícias, por exemplo.
“Se por um lado o setor volta para casa com o dever de consolidar seus dados para ter mais elementos para o inventário de carbono, é importante também cobrar da gestão pública uma regulação mais racional, em especial em função do que consta no programa da nova indústria brasileira que preconiza uma regulação coesa, com diminuição do fardo regulatório, que muitas das vezes tem efeitos alheios à sustentabilidade, e uma regulação mais assertiva”, concluiu o especialista em questões ambientais.
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