
Durante encontro em Dubai, a associação apresentou seu plano de ação para ampliar a presença das rochas naturais brasileiras no Oriente Médio, com destaque para a criação de um hub logístico local.
Com os olhos voltados para o futuro, o setor de rochas naturais brasileiro se articula cada vez mais com os mercados que crescem fora do eixo tradicional. De 02 a 04 de outubro, a Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas) participa do Encontro com SECOMs, SECTECs e Adidos Agrícolas do Oriente Médio e Índia, realizado em Dubai, em agenda organizada pela ApexBrasil e pelo Ministério das Relações Exteriores.
Representada pelo vice-presidente Fábio Cruz, a Centrorochas tem contribuído ativamente para os debates que reúnem autoridades diplomáticas, representantes dos setores de comércio exterior das embaixadas e lideranças empresariais, incluindo o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, o embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Sidney Leon, e o diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do MRE, Embaixador Marcus Vinicius Pinta Gama.
A presença da associação brasileira de rochas no evento reafirma a importância estratégica da região para o setor, em especial frente aos desafios gerados pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. A programação inclui debates para ampliar a presença brasileira nos mercados árabes e indiano, com destaque para o papel do Oriente Médio como destino comercial e polo de investimentos no Brasil.
Entre os pontos destacados pela Centrorochas, no primeiro dia do evento, foi sobre o seu projeto de criação de um hub logístico local nos Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de facilitar o armazenamento, distribuição e promoção das pedras naturais brasileiras no Oriente Médio. A iniciativa está em fase de articulação e visa consolidar uma presença comercial estruturada e contínua na região.
Além disso, a associação repercutiu o recente anúncio da nova rota marítima direta da MSC entre o Rio de Janeiro e Abu Dhabi, amplamente celebrada pelas autoridades diplomáticas por seu potencial de reduzir gargalos logísticos e consolidar os Emirados como hub regional de distribuição.
Durante o encontro também foram apresentadas projeções econômicas que reforçam a urgência de ampliar a atuação brasileira na região: estudos da Goldman Sachs indicam que países como Arábia Saudita e Emirados Árabes devem figurar entre as maiores economias do mundo nas próximas cinco décadas. Nesse cenário, a presença estratégica das rochas naturais brasileiras ganha ainda mais relevância.
Diplomacia como alicerce para negócios
O representante da Centrorochas também apresentou demandas práticas, como o apoio dos SECOMs para o mapeamento da cadeia de decisão da construção civil que, na região, opera de forma multicamada, exigindo uma abordagem segmentada. Também foi reforçada a necessidade de inteligência de mercado e diplomacia comercial como etapas fundamentais para qualquer processo de internacionalização.
Missões em andamento
A associação aproveitou a ocasião para compartilhar sua agenda prevista para novembro, na região, que inclui:
- Rodada de negócios em Dubai
- Participação na Big 5 Global
- Visita institucional ao Porto de Abu Dhabi
- Missão prospectiva na Arábia Saudita
O encontro reafirmou a visão de que a integração entre diplomacia, logística e inteligência de mercado é indispensável para aumentar a competitividade do Brasil na região. Para o setor de rochas naturais, isso significa transformar oportunidades em presença efetiva e duradoura.
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